quinta-feira, 5 de maio de 2011

CULTURA AFRO- DESCENDENTES

LEOPOLD SENGHOR
Senghor nasceu na cidade costeira de Joal no Senegal em outubro de em 1906, filho de Basile Diogoye Senghor, um comerciante católico. A mãe Gnilane Ndiémé Bakhou, era muçulmana. Em 1928 foi estudar em Paris, onde entrou para a Sorbonne, lá permanecendo entre 1935 e 1939, tornando-se o primeiro africano a completar uma licenciatura nesta universidade parisiense. Como escritor, desenvolveu a Négritude, movimento literário que exaltava a identidade negra, questionando o impacto negativo que a cultura europeia teve junto das tradições africana. Sua obra tem como tema principal a cultura africana, que tanto ajudou a difundir, e o seu estilo como escritor se aproxima com a literatura francesa. Só teve seus poemas e ensaios publicados depois de ter sido preso por dois anos Durante a Segunda Guerra Mundial em um campo de concentração nazi. Foi o primeiro deputado negro na Assembleia Nacional Francesa, entre 1948 e 1958. Quando o Senegal foi proclamado independente, em 1960 - por conta de um apelo feito por Léopold ao então presidente da França Charles de Gaulle - Senghor foi eleito por uma unanimidade presidente da nova República, vindo a desempenhar o cargo ate final de 1980, graças a reeleições sucessivas. Defensor do socialismo aplicado à realidade africana, tentou desenvolver a agricultura, combater a corrupção e manter uma política de cooperação com a França. As ações dessas personalidades são a base para os demais movimentos raciais e até mesmo de outras categorias, pois eles quebraram inumeras barreiras nas sociedades dominantes.

Professora: Claudia Busanello

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